No Sábado de Manhã



No sábado, acordamos tarde. Estávamos relaxados e confiantes, a nossa primeira experiência de sexo em grupo tinha sido fantástica e parecia que até tinha reforçado a nossa cumplicidade. Quando abri os olhos, o José observava-me com um sorriso maroto e começou a dar-me beijinhos amorosos. Percebi logo o que ele queria e decidi antecipar-me.
Deslizei para o fundo da cama e dei-lhe um beijo carinhoso na cabecinha. Acariciei-lhe o pénis com a ponta dos dedos e comecei a falar com ele.
- Bom dia, meu lindo! Estás um pouquinho adormecido ainda. Hummm… vou ter que te despertar. – Disse-lhe entre lambidelas e com o olhar provocante fixo no do José.
Aquele pau grosso que quando eu o beijei estava meio adormecido cresceu e pôs-se em sentido, provocando em mim uma excitação incontrolável. Não esperei mais para o meter na boca e começar a chupar. Primeiro devagar e suavemente, depois com movimentos rápidos e chupadelas fortes. Senti o corpo do José estremecer e  num murmúrio, ouvi-o dizer:
- Dá-me a tua cona, quero lambe-la. Quero come-la.
Mas eu não lha dei logo. Continuei com o meu sexo longe da sua boca a chupar, lamber e mordiscar o pénis extremamente pujante que ele me oferecia. Brinquei com os tomates, arregacei o prepúcio e chupei, voltei a abocanha-lo e empurra-lo até à garganta… até que o José suplicou.
- Por favor, dá-ma… dá-me essa cona boa!
Fui então para cima dele, em posição sessenta e nove. E o José não esteve com meias medidas. Apoderou-se da minha vagina e manipulou-a à sua vontade. Com a língua toda de fora, lambeu profundamente, estimulou o clitóris, fodeu, introduzindo-a tudo quanto dava. Mordeu-me os lábios vaginais e sugou o néctar que de mim vertia. Eu gemi e gritei, por entre meio das chupadas cada vez mais vigorosas que lhe dava no caralho. E liquefizemo-nos num orgasmo sintonizado entre gemidos e ais.
Depois de algum tempo desfalecidos na cama a recuperar o folgo, olhamo-nos e rimos. Beijamo-nos, trocamos palavras de amor e fomos para o duche.
Começamos a lavar-nos mutuamente. Com muita ternura, deslizávamos as mãos ensaboadas no corpo um do outro, demorando e friccionando mais aqui ou ali. O José dedicou-se ao meu rabo. Começou por me dar palmadinhas nas nádegas, mas logo a seguir passou a usar os dedos. Ora na cona ora no cu, começou a massajar, a penetrar e a tirar ciclicamente, deixando-me louca de tesão.
- Pensavas que ficavas impune, minha cabra? Agora vais pagar-me…
Devia ter imaginado que a tortura que lhe tinha infringido teria resposta.
Eu estava na eminência de um ou talvez múltiplos orgasmos, mas ele não deixou. Foi para trás de mim e fez-me curvar, ficando com o meu cu e o meu sexo à sua mercê. Com aquela cabeça gorda e quente, começou a esfregar-se na minha cona. Senti um prazer inexplicável, ao mesmo tempo que sentia uma ansiedade devastadora. Tinha urgência na penetração. Queria ser possuída, fodida na satisfação dos instintos mais carnais.
Mas o José não satisfazia a minha urgência. Antes pelo contrário, ele esfregava cada vez mais devagar o pau na minha cona. Todo o meu corpo estremecia e eu implorava aos berros.
- Anda, meu cabrão. Fode-me! Mete esse pau duro por mim acima.
- Calma. Vou meter, mas é quando eu quiser.
Ao contrário de mim, ele demonstrava toda a calma do mundo e isso enlouquecia-me ainda mais. Fazendo-me gemer e gritar sem parar.
Até que ele resolveu entrar. Lentamente, enfiou o pénis pela minha vagina acima, tocando cada milímetro do meu íntimo em direcção ao útero. E começou numa cavalgada animalesca, dando-me palmadas e puxando-me os cabelos.
- Vá, minha puta… não era isto que querias?
- Ai, sim, sim, simmm… dá-me com força!
- Dou! Dou até ficares toda aberta como uma cadela vadia.
- Isso, meu cabrão. Sou a tua puta, a tua cadela…
Descemos do céu ao inferno e voltamos a subir, passando por todos os instantes da insanidade. Até que por fim, explodimos intensamente num orgasmo conjunto.
Meti o dedo entre as minhas coxas para apanhar um pouco do que escorria das minhas entranhas e dei-lhe a provar, seguido de um longo beijo apaixonado.
- Vamos despachar-nos e vamos ter com os nossos amigos? Talvez eles precisem de ajuda nos preparativos para a festa de logo à noite…


                                                                                               José do Arco e Maria Flor 

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