A noite estava quente, na sequência
do que tinha sido o dia, e os nossos ânimos tendiam a conjugar-se com ela. Uma
brisa cálida revestia-nos os corpos de maciez e desejo que as mãos percorriam
com deleite. Tínhamos acabado de fazer amor e aquele era o momento da
contemplação.
Uma
hora ou duas antes, havíamos saído discretamente do convívio entre amigos que
se seguira ao jantar de boas vindas a alguém que nós considerávamos, mas que
não conseguiu quebrar a corrente eletrizante que era quase palpável entre nós.
A tarde toda, trocámos mensagens provocantes e àquela hora a tesão
dominava-nos. “hum… se apanho esse cuzinho… “, “… e eu esse pau duro dentro
dele… “. Eram estas as palavras que pairavam na linha dos nossos olhares,
deixando-nos indiferentes a tudo o resto, quando ele me piscou o olho e sem
palavras disse: vamos!
O
lugar era agradavelmente isolado e por isso não foi difícil encontrar um
recanto onde tivéssemos alguma privacidade. Arrancamos as roupas um ao outro
com a urgência de nos possuirmos. A boca dele apoderou-se da minha vagina com
sofreguidão, com desejo e sem delicadeza… lambeu e mordiscou os grandes e
pequenos lábios, penetrou-a com a língua, masturbou-a, lambuzou-se na
viscosidade dos meus fluidos e fez-me vir num orgasmo magistral entre gemidos e
gritos de prazer.
Depois
fui eu. Abocanhei o pénis dele numa primeira prova que me aumentou ainda mais a
vontade. Lambi-lhe os tomates e chupei-lhos com loucura. Era muita fruta e toda
à minha disposição. Desfrutei com satisfação, como uma viciada em ansias para
se saciar. Meti apenas a cabecinha na boca e mamei, meti mais… até à garganta.
E ele fodeu. Fodeu a minha boca como se fosse a cona.
Saltei
para a cintura dele e entramos os dois numa cavalgada sem freios nem
contemplações. Fodemos, fodemos como dois animais selvagens, loucos e famintos
de carne. Até que nos viemos numa sintonia enlouquecida.
Ficamos
exaustos. Aquilo foi rápido e extenuante. Ajeitamos as roupas e deitamo-nos em
cima delas, abraçados em absoluto êxtase. Longe de estarmos saciados…
Cada
um explorava o corpo do outro dedilhando cada centímetro de pele. Não
falávamos, as palavras eram dispensáveis naquela intimidade perfeita. Até que
ele passou o dedo na minha vagina cheia de sémen e meteu-mo na boca com um
olhar de malicia fixo no meu.
-
Hum… que sabor delicioso! – Disse-lhe depois de ter chupado o dedo com um
sorriso de prazer.
Ele
tomou-me os lábios com os dentes, mordiscou e entretemo-nos num beijo longo,
lambuzado e sufocante, enquanto as mãos continuavam a trilhar os caminhos da
pele. Mas queríamos mais, claro que queríamos. Deslizei o meu corpo no dele e
depois de lhe ter mordiscado o lóbulo da orelha, suguei-lhe os mamilos um por
um.
-
Essa tua boca faz milagres… - Disse ele, entre os gemidos que me incentivavam a
continuar.
Fui
para o umbigo, onde deixei um rasto de saliva, e continuei a descer. Ali estava
o meu alvo. O pénis ereto, como um mastro em riste. Lambi-o de alto a baixo com
a língua toda a alcança-lo.
-
Sabe tão bem, querido. – Disse-lhe enquanto ele me olhava. Naquele momento, ele
só me olhava e com o olhar transmitia-me o quanto apreciava o que eu estava a
fazer.
Agarrei
o pau com a mão e com a boca tentei abocanhar os dois tomates de uma vez só,
mas eles estavam grandes. Apesar do que já tinha derramado na minha cona, ele
ainda tinha tanto para me dar. Chupei então um de cada vez. Dei mordidinhas,
lambi, fiz-lhe cócegas… brinquei. Brinquei muito com as bolas maravilhosas do
meu amor. E ele com o caralho sovou-me as faces. Com ele duro, grosso e pujante,
bateu-me até ficar vermelha. Era o momento de o desfrutar.
Apanhei-o
com firmeza e comecei por meter apenas a cabecinha na minha boca, suguei-a com
intensidade. De seguida arregacei-lhe o prepúcio e lambi. Por fim, meti-o na
boca até à garganta, brutalmente faminta. Pedi-lhe que me fodesse a boca. Que
me fodesse muito e me desse o seu sémen. Mas ele queria outra coisa.
-
Não querida, não é ai que eu quero dar-te. – Disse-me num sussurro rouco.
Agarrou-me
com os seus braços fortes e virou-me de barriga para baixo. Percebi então qual
era a sua intenção e resolvi colaborar. Pus-me de joelhos e arrebitei o cu de
modo a ficar bem visível. Ele começou a brincar com o meu cuzinho. Deu-me dois
dos seus dedos para eu os molhar com saliva e devagarinho começou a lubrificar
o olhinho. Ao mesmo tempo enfiava alguns dedos da outra mão na vagina. Ele é um
mestre nas artes do sexo e os dois pairamos no paraíso sempre que nos comemos
sem limites.
A esta
altura, os meus gemidos já se soltavam sem que eu os tentasse conter:
- Hummmm…
ai que bom! Come-me, come-me o cú. É todo teu, meu garanhão. Só teuuuu…
Ele
encostou o pau quente e grosso. Não meteu logo, primeiro deu-me com ele nas
nádegas. Bateu-me até eu sentir ardor, com o caralho e com as mãos. Eu estava
louca de tanto desejo, só queria senti-lo entrar por mim acima. Então ele meteu
a cabecinha e começou a fornicar.
- Ai,
simmm… simmm…
Arrebitei
mais o cú e abri-o com as mãos, implorando a penetração e ele entrou sem mais
demora. Naquele instante, tudo à volta se incendiou. Pus as mãos no chão e com
ele a segurar-me as mamas, arrancámos numa cavalgada rumo ao céu. Senti as suas
contrações e depois o seu sémen dentro e fora do meu cú. Senti-me a maior das
putas e adorei.
- Que
enrabadela magistral, querido.
- Pois foi,
mas eu quero mais…
- Mais? Tu
és insaciável!!!
- Já sabes
que sou… hehehe
- Que
queres agora?
- Comer
essa conaça bem comida e fazer-te explodir na minha boca. Ainda não te vieste.
- E os orgasmos
consecutivos que tive enquanto me fodias com os dedos?
- Isso é
pouco, muito pouco para o que eu quero de ti.
Senti-o
ajeitar-se para ficar na melhor posição e o seu bafo quente incendiou-me até às
entranhas. Um beijo demorado no meu clitóris, os dentes a prende-lo e a língua
a masturba-lo com firmeza levaram-me ao delírio num instante. A sensação era
gloriosa. A sua língua entrava e saia em todos os recantos do meu sexo.
Espasmos intensos apoderaram-se de mim e vim-me num orgasmo abundante.
Ele
sorveu-me e beijou-me numa troca de fluídos, pertença e cumplicidade.
Abraçados, sentimos uma chuva de estrelas cair sobre os nossos corpos nus.
José
do Arco e Maria Flor
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